Economia da Colaboração – Você AINDA não ouviu falar?

Wiki - Colaboração
Compartilhar!

A economia da colaboração é um tema intrigante e recente. É uma mudança de comportamento que vem influenciando as organizações para aproveitarem os benefícios da cocriação.

As organizações sempre se estruturaram em linhas de autoridade estritamente hierárquicas, com funcionários subordinados às chefias e obedecendo ordens diretas. Esse modelo tradicional, que restringe a livre colaboração entre os funcionários, vem sendo substituído nos últimos anos. O novo padrão é a colaboração em massa aplicada em escala astronômica.

Enciclopédias, aviões, sistemas operacionais, e muitos outros itens estão sendo criados por equipes que chegam facilmente à casa dos milhões.

A hierarquia e a auto-organização

Na verdade as hierarquias não estejam desaparecendo. Entretanto, mudanças tecnológicas, diversidade de gerações nos ambientes profissionais e  crescentes demandas globais estão fazendo surgir novos modelos de produção. Esses novos arranjos são baseados em comunidade, colaboração e auto-organização, distanciando-se cada vez mais dos controles hierárquicos. Assim, estão se mostrando- bastante poderosos em alguns mercados.

Don Tapscott e Anthony D. Williams são autores do livro “Wikinomics – Como a Colaboração em Massa Pode Mudar o seu Negócio”. Eles afirmam que de forma insensata alguns líderes e organizações temem o desenvolvimento das comunidades colaborativas on-line. Na verdade eles deveriam aproveitarem a capacidade coletiva para estimular inovação, crescimento e sucesso.

A pesquisa que deu origem ao livro revelou como um conjunto enorme de pessoas está participando como nunca da economia global. Como resultado estão criando novas estórias para o cinema e TV, pesquisando o sequenciamento do genoma humano e desenvolvendo softwares. Ou outras oportunidades diferentes como buscar a cura para doenças, inventar novos cosméticos ou até contribuir para construção de motocicletas. Mesmo uma tarefa simples como editar textos escolares estão sendo mais bem conduzidas de forma colaborativa.

 




QUER RECEBER AVISOS SOBRE OUTROS CONTEÚDOS COMO ESTE?

Então faça como mais de 3.500 pessoas que assim como você querem se informar para ter sucesso nos projetos e negócios.



 

A Economia da Colaboração nas empresas tradicionais

Estudos recentes deram conta de uma internet cada vez mais móvel e difusa, com bilhões de indivíduos conectados. Todos participando ativamente da inovação, da criação de riqueza e do desenvolvimento social de forma até então impensada. Segundo o livro “Wikinomics”, esse novo modelo econômico já se estende para além das indústrias com atividades de ponta. Além de software, música, edição, remédios, o efeito colaborativo está se espalhando por praticamente todas os segmentos da economia global.

Empresas como a Boeing, BMW e Procter & Gamble, que já existem há quase um século, também entraram nessa onda. Adotaram a colaboração e a auto-organização para reduzir custos, inovar mais rápido e criar em parceria com clientes e sócios. Esta é uma das razoes de se manterem competitivas depois de tantos anos.

Pessoas conectadas representando a economia da colaboração

As criticas à Economia da Colaboração

Alguns executivos e empresas criticam esse modelo, pois veem nessa nova tendência um ataque à produção controlada. Essa proteção, segundo esse críticos, seria necessária para garantir os lucros e perpetuidade.

Mas os defensores do modelo afirmam que os verdadeiros ataques vêm do mercado. Principalmente devido a falta de competência dessas industrias para inovarem. Segundo os autores do livro “Wikinomics”, apenas intensificar as estratégias de gestão já existentes não é suficiente. É preciso ir além, para manter a competitividade no futuro próximo. A chave é pensar diferente sobre como concorrer e ser lucrativo em um ambiente cada vez mais colaborativo, o que eles denominaram wikinomics.

A Economia da Colaboração na Gestão de Projetos

Na gestão de projetos essa tendência ainda não é realidade para a maioria das organizações. Ainda é muito comum encontramos o velho modelo do gerente de projetos criando de forma isolada o plano do projeto. Inferindo prazos e custos com base apenas nos seus restritos conhecimentos. Quando muito um ou outro especialista é consultado, respondendo questões pontuais e sem nenhum comprometimento com o resultado do projeto. Eles sabem que não estarão na etapa seguinte que é a execução.

Felizmente algumas iniciativas como as metodologias ágeis e os modelos visuais estão revolucionando esse importante ambiente de negócio. Assim, estão introduzindo uma cultura colaborativa através de uma gestão participativa e menos hierarquizada. Equipes inteiras de projetos já podem participar do desenvolvimento do plano com o compromisso de que o executarão no momento seguinte.

Modelos visuais de gerenciamento de projetos, como o PM Mind Map®, facilitam a colaboração dos envolvidos. Além disso, eliminam a micro gestão através de um planejamento em nível de pacotes de trabalho e não de tarefas. Com isso, permitem aos recursos envolvidos em cada pacote a auto-organização para a sua realização.

 

Agora quero saber sua opinião

O acesso cada vez mais fácil à internet de alta velocidade aliado a uma cultura de colaboração. Essa é uma das mudanças mais profundas do nosso tempo que vem desafiando os conceitos mais tradicionais sobre negócios. Compreender e aceitar esse novo modelo é indispensável, para aproveitar as principais forças motrizes da competitividade no século XXI.

Nos seus projetos, você promove a colaboração e a participação da equipe, ou ainda adota o modelo centralizador?

Artigo revisado, publicado originalmente em 06/11/16

Bons Projetos e bons negócio!

Paulo Mei

Compartilhar!

Deixe aqui seu comentário com uma conta Facebook ou logo abaixo, com uma conta de e-mail:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Gostou deste artigo? Compartilhe com seus amigos

Youtube
LinkedIn
Share
Instagram
//]]>